terça-feira, 18 de novembro de 2008

A ARTE URBANA DE BANKSY




"Banksy é um dos cabeças-de-chave desse movimento que têm levado as ruas para dentro dos museus e a arte para transeuntes. Suas gravuras possuem um claro conteúdo político, rebelde, que se derrama em sarcasmos tão violentos quanto sutis: o soldado sendo revistado pela menininha, o guerrilheiro que joga um buquê de flores ao invés de uma bomba, a empregada varrendo a sujeira para dentro da parede, os dois assassinos de Pulp Fiction portando bananas ao invés de armas, ou portando armas, mas vestidos de bananas. São protestos que podem ser compreendidos e sentidos do mesmo modo por londrinos e colombianos, Banksy mexe com a cultura de massa, com os produtos e a miséria nossa de cada dia e depois embala tudo com tinta preta e referências à artistas contemporâneos como a fotógrafa norte-americana Diane Arbus ou o pop-artist Andy Warhol." prill santos

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

PPP - Imarginal 2008


O PPP estreou ontem na Mostra Imarginal 2008, e sem maiores comentários - foi um sucesso!Quem perdeu, aguarde! Não demora o ppp estará incitando novamente.

Destaque também para a apresentação de Peter Abudi e Inês Drummond, em "Coisas Frágeis"
O trabalho quer detectar as coisas frágeis do corpo que vem na forma de maipulação, coisas impostas ao ser, ao corpo. Muito bom!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

MOSTRA IMARGINAL (!)

Ontem começaram as apresentações da Mostra Imarginal (!) e confesso que me surpreendi. Ao todo aconteceram 5 trabalhos - mistura de performances, teatro e música. Todos interessantes, uns mais outros menos, mas vale destacar aqui a banda Sincopé - síncopes sucessivas de suspiros sonolentos. Uma galerinha gente boa e talentosa. Rola uma mistura de elementos da música e da cultura popular que, como eles mesmo dizem, resulta numa "sonoridade única". A equipe é:

Fabiolle Longhi - Flauta doce, escaleta e gaita de boca
Isaac Dias - Violão e cavaquinho
Léo Cardoso - Percussão
Natalia Bermúdez - Voz e percussão
E se não me engano, rola ainda a Mariana Guedes, também na voz e percussão
Quem quiser ouvir, pode acessar no www.myspace.com/sincop
Lembrando que a mostra segue até sexta-feira. Hoje tem: Abra-me / Ninguém terá um fim mais heróico do que eu/ Mundo Perfumado / Molungo
Na sequencia, quarta-feira, tem o PPP. Pedro, Porcos e Putas - A Manifest Queercore
do querido Darlei Fernandes. Não é porque sou do elenco, mas vale a pena assistir. Quem puder, compareça.
E na sexta, é imperdível a performance da Rafa em A insustentável e em seguida apresentação dos amigos em Le magnifique nouvelle de La passion. No elenco Clarissa Oliveira, Rafa Poli, Ricardo Noalasco, Léo Glück, Guilhereme Marks, Renato Sbardelotto e Semyramys Monastier. Esse promete, galera!

As apresentações são na Sala Londrina - Memorial de Curitiba, com início as 19hs.
(!) A entrada é franca (!)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

PRÓS DE BOTECOS

Depois de passar um longo tempo sem me expressar (apesar do pedido carinhoso da amiga Ju), resolvi fazer uma nova postagem. Ontem fui ao Jack (in) bar, um bar gls aqui de Curitiba... 5ª rola um karaokê nervoso - para o desespero de ouvidos mais apurados. O lugar é no mínimo interessante. Vou lá vez ou outra, mais para observar do que efetivar encontros. Ontém, fui para ajudar uma amiga a promover sua campanha para vereadora. (Regina 13007) Mas no fim das contas, quando cheguei ela já tinha passado por lá. Foi melhor; não sou boa para angariar votos. Até porque, o povo não parecia muito interessado em trocar idéias cabeças. O que, ao meu ver, é uma lástima. Sinto uma carência muito grande neste sentido. Apesar de que nesta noite, fui salva por uma amiga boa de conversa - a Lívia. Ela é ótima. Tem uma bagagem cultural de dar inveja. Podia passar horas trocando ídéias com ela - e acredite, é a mais pura verdade. A Lívia fala muito. Para se ter uma noção, ela ganhou na faculdade o prêmio - "a lívia fala, eu durmo". rsrs Mas é gente boa. E inteligente.
Enfim, estávamos conversando sobre o dramaturgo (e etc) Mário Bortolotto e a noite rendeu.
Tudo (pouco) que sei sobre ele é o que leio no blog - atire no dramaturgo, mas o cara sempre me traz coisas novas. Eu não conhecia, por exemplo, o tal do Gigante Brazil (que faleceu recentemente). Descobri a existência no blog do Mário. Pesquisei sobre ele e senti o peso da minha ignorância. Ainda sei pouco, mas o pouco que sei é que ele era foda. Gravou um cd espetacular com o baixista Paulo lepetit chamado "Música Preta Branca e Etc ... Agora a Cozinha Quer Falar". Já providenciei um para mim. Quem quiser escutar, entra nesse site http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=327619804

Vale a pena. Por hoje é só.

terça-feira, 15 de abril de 2008

As superestratégias dos supermercados

Supermercados: ame ou o que quer que seja, não fará a menor diferença. Você precisa freqüentar um deles. Uns mais, outros menos, mas todos gastam tempo e dinheiro no estabelecimento.
E como se não fosse o suficiente, uma boa dose de paciência também é deixada no local. Entretanto essa última é para aqueles que, além disso, dispensaram muita atenção na hora das compras.
Quem já não apanhou um produto com um preço que passou no caixa com outro? Normal, isso pode acontecer. Basta estar atento e exigir o menor valor. Mas e quando isso se torna constante?
Os supermercados encontraram um meio de ludibriar o consumidor. Repare. O valor de etiqueta é um, mas há em letras menores uma mensagem que diz: " a partir de três unidades". Uma só, o preço é outro. Esse também consta, mas escondido atrás da falsa oferta.
Para completar o golpe, em determinados produtos há semelhante etiqueta mas, nestes sim, existe um valor reduzido sem imposição de unidades adquiridas.
E não pára por aí. Faltam etiquetas em prateleiras, as que existem estão desorganizadas e as informações são insuficientes ou confusas para o consumidor identificar as marcas. Não raras são as vezes em que é preciso comparar o código de barras para escapar do engano.
A idéia é boa. Poucos caixas, muitas filas e preços trocados. Quem é que consegue manter a calma? O povo quer mais é sair dali correndo. "O preço é outro? Ah! Agora vai esse mesmo." No máximo uma reclamação categórica de que o valor na prateleira é outro - o que não vai surtir efeito algum. Certamente o funcionário que foi verificar a queixa dirá: " - A etiqueta é de outro produto." A essas alturas, o cidadão paga e vai embora. Fazer o quê?

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Amsterdam o quê?

Impossível não comentar. Diariamente acesso o site da CBN e me deparo com a propaganda reluzente do(a?) Amsterdam Sauer. Um gosto amargo sobe à garganta. Fiz uma viagem há um ano atrás para o Rio de Janeiro e aproveitei para checar a vista maravilhosa do Pão de Açúcar - que a propósito continua linda. Efetuada as devidas paradas para apreciação da vista, resolvi então dar uma olhada nas lojinhas instaladas no local. Deparei-me com uma simpática ave esculpida em cristal exposta na vitrine da Amsterdan Sauer. Um súbito interesse me acometeu e ingenuamente adentrei ao estabelecimento para ver a peça. Mas não sabia da rigorosa seleção de clientela; como não portava uma filmadora, não havia uma máquina fotográfica pendurada no meu pescoço, tão pouco usava um chapéu estilo cata ovo, não fui identificada como uma turista em potencial (para gastos). Até aí tudo bem. Fui ignorada por alguns bons minutos, até que resolvi perguntar pela peça que gostei e que no momento estava sendo embrulhada. A resposta veio imediatamente: "- Já foi vendida." - disse a inóspita vendedora. Insisti para que ao menos me dissesse o valor e a resposta veio em tom irônico: " - É caro!" - Caro quanto? - perguntei. "Mais de (sei lá) 3 mil reais." Não sou idiota. Entendi o recado. Mas estava de bom humor aquele dia e resolvi só explorar o amplo conhecimento da atendente. Perguntei quem esculpiu a obra e outra funcionária respondeu no lugar - " Um artista!" Mas que artista? - perguntei novamente. " A gente não pode divulgar" - disse ela. Não pode divulgar? Como assim??? Interessante... Um artista que não assina suas obras. Ao ouvir meu comentário, a moça gaguejou e em seguida disparou: "Hum... Assina sim, é o Amsterdam Sauer. "
Amsterdam Sauer... Sei!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A paz da segurança

A população está amedrontada. E não é para menos. Todos os dias uma penca de assassinatos, sequestros, assaltos, roubos, furtos e variados golpes elevam as estatísticas da insegurança nacional. E a criatividade da bandidagem tá cada vez maior. Dia desses, um casal simulou um ataque epilético para roubar o caixa eletrônico de dentro de uma empresa em Cuiabá. E em São Paulo, mostraram a foto da casa do vigilante de um banco para passar sem esforços pela porta detectora; o coitado nem titubeou. Levaram facinho mais de 100 mil. E por aí vai. Mas isso espanta alguém? O que esperar de um país que se quer oferece oportunidade no mercado de trabalho aos universitários?! Qual a perspectiva de um indivíduo com primeiro grau - e diga lá também o de segundo grau, ocupar uma vaga qualquer concorrendo com indivíduos que carregam diploma em baixo do braço? Hoje em dia, falar uma segunda língua não é vantagem em currículo algum. Mas experimente não falar. O cenário que se vê, quando muito, é de trabalhadores subordinados a salários de fome. E o que se espera? Paz?
Vamos vestir uma camiseta branca e soltar a pombinha símbolo. E a fome? E a pobreza?
As pessoas estão revoltadas com a violência, mas e a violência que a miséria causa? Engano seu pensar que esta não nos afeta. Só que nos pega desprevinidos, muitas vezes com uma arma apontada na cabeça.
É, uma população consumista, que destina seus milhares em bolsas, sapatos e etc, merece mesmo viver pedindo paz. Até porque se pudesse já teria comprado esse ítem.

Plantio de maconha?

Estamos avançando: Já se discute a legalização do plantio de maconha para fins medicinais. Isso é sim, um sinal de progresso. Claro, não somos ingênuos de acreditar que efetivamente venha a acontecer. Não agora. Mas a discução do assunto demonstra que não estamos lá tão estagnados assim. E para não cair no esquecimento, abro espaço para os velhos questionamentos. Por que é mesmo que a maconha é proibida? Ah! Sim, vicia, destrói os neurônios e é alucinógina. (As vacas que se cuidem!)

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Trânsito 3 - vaga preferencial

Aproveitando o assunto... Dia desses, estava conversando com uma colega de trabalho que está grávida. Ela reclamou que não há lugar preferencial para gestantes estacionarem o automóvel; as vagas eram apenas destinadas a deficientes físicos. Hum... Pensei a respeito e cheguei a seguinte conclusão: o símbolo pintado no chão, que é de um deficiente em uma cadeira de rodas, talvez abranja idosos, gestantes/crianças de colo. Acho isso meio improvável. Afinal, você consegue imaginar como uma daquelas "periquitas" fiscalizadoras distingüiriam os casos de real necessidade com os dos condutores espertalhões? Difícil. Precisaria de um adesivo "ESTACIONAMENTO AUTORIZADO - GESTANTE/ IDOSO"
Mais difícil ainda, seria a retirada deste nove meses depois. E pior... vai chover cabra grávido carregando bengala pela cidade.
Melhor deixar como está!

Trânsito 2

O questionamento deixado ontem, sugere que uma solução mais prática para o descongestionamento do trânsito seria uma pista exclusiva para motos. Será? Em breve saberemos. Em São Paulo, o sistema foi impalntado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) - não exatamente com essa intenção, mas visando a segurança dos motoqueiros. O que não deixa de acarretar em melhora no trânsito. É um fato. A moto é evitada por inúmeros cidadãos pelo alto risco de acidentes com lesões graves. Obviamente que uma faixa limítrofe não abaixa esse índice, mas evita que acidentes aconteçam. Conseqüentemente, é de se imaginar que o medo deixe de ser um empecílho para quem quer adquirir uma moto. Claro, supõe-se que haja respeito pela velocidade indicada e que não ocorra invasão de outros veículos na pista.
Trocar os carros pelas motos daria maior fluidez no trânsito.
Não custa sonhar, não é?!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Enquanto isso...no trânsito 1

Tenho lido a respeito do trânsito nas principais capitais do País. O caos instaurou-se nas ruas. Curitiba, por exemplo, está experimentando congestionamentos jamais antes enfrentados. Estamos batendo um record e poderíamos até comemorar, não fosse o teor negativo da conquista. Os rumores sobre um metrô na cidade já tomou certo concretismo. Ao menos no papel, parece mesmo que teremos o privilégio de um meio de transporte mais eficaz. Os ônibus expressos e os ligeirinhos foram sim, exemplo de transporte para muitos países - e diga lá, de primeiro mundo. Mas já tiveram sua época. Há alguns anos que os usuários desse meio sofrem com o desconforto da lotação e com os atrasos constantes dos veículos. Mas até que o tão sonhado metrô seja construído, tenta-se uma solução temporária. Em um dos principais jornais da região, a solução estaria na conscientização da população em utilizar os transportes coletivos ou em fazer o rodízio conforme a placa do veículo . Ora, a primeira opção seria ótima, se houvesse condições mínimas para o uso do coletivo. Caso contrário, o cidadão remunerado o mínimo para investir em um financiamento de um carro zero em 70 vezes, não pensa muito em enfrentar 1 hora de engarrafamento sentado no seu carro ou espremido contra uma porta automática. E deveria? É deveria, para o bem do coletivo. Mas que coletivo? Os que estão de carro ou os que estão amontoados nos ônibus? Essa observação faz muita diferença.
Já a segunda opção dada pelo jornal, não precisa nem comentar. Já se sabe que não deu certo. Com as "vantagens" do financiamento, o povo que pôde comprou mais um carro, de placa diferente, para trafegar livremente.
Ah! Há ainda o plano implantado em Manhattan para o descongestionamento do trânsito - cobrança de pedágio em um valor significativo. Mas significativo para quem?
A verdade é que, em qualquer das opções citadas, o pobre é quem carrega o fardo.
*Agora eu me pergunto, por que é que não existe uma pista exclusiva para o motoqueiro?

A propósito, aproveita a pedida e sobe outra; deixe seu comentário e ajude a debater a questão.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O propósito

Não posso deixar de comentar minha euforia por finalmente ingressar no fantástico mundo dos blogs. Que talvez não seja assim tão fantástico... Mas a euforia é tal como se fosse. Afinal, quem é que não tem um desses hoje? Os que ainda não se arriscaram a navegar na web - além do trivial? É possível. Para que serve? A princípio, pode não servir para nada. Acredito que depende e muito da finalidade que o ser destina ao blog. E claro, o conteúdo não fica de fora.
Como não tenho intenções de espetacularizar minha vida, é improvável que sejam postadas fotinhos minhas ou de meus queridíssimos amigos. Não desmerecendo a importância deles, ou mesmo minha. Apenas evitando futilizar o caráter desse espaço com a minha intimidade. Ainda se fosse repleta de fatos interessantes... Mas não é o caso.
Limitarei a comentar a minha vivência e percepção do mundo. Vale comentar que é muito cedo para oferecer o espaço para quem quiser inserir seu comentário. Mas amanhã, quem sabe...