quinta-feira, 3 de abril de 2008

Enquanto isso...no trânsito 1

Tenho lido a respeito do trânsito nas principais capitais do País. O caos instaurou-se nas ruas. Curitiba, por exemplo, está experimentando congestionamentos jamais antes enfrentados. Estamos batendo um record e poderíamos até comemorar, não fosse o teor negativo da conquista. Os rumores sobre um metrô na cidade já tomou certo concretismo. Ao menos no papel, parece mesmo que teremos o privilégio de um meio de transporte mais eficaz. Os ônibus expressos e os ligeirinhos foram sim, exemplo de transporte para muitos países - e diga lá, de primeiro mundo. Mas já tiveram sua época. Há alguns anos que os usuários desse meio sofrem com o desconforto da lotação e com os atrasos constantes dos veículos. Mas até que o tão sonhado metrô seja construído, tenta-se uma solução temporária. Em um dos principais jornais da região, a solução estaria na conscientização da população em utilizar os transportes coletivos ou em fazer o rodízio conforme a placa do veículo . Ora, a primeira opção seria ótima, se houvesse condições mínimas para o uso do coletivo. Caso contrário, o cidadão remunerado o mínimo para investir em um financiamento de um carro zero em 70 vezes, não pensa muito em enfrentar 1 hora de engarrafamento sentado no seu carro ou espremido contra uma porta automática. E deveria? É deveria, para o bem do coletivo. Mas que coletivo? Os que estão de carro ou os que estão amontoados nos ônibus? Essa observação faz muita diferença.
Já a segunda opção dada pelo jornal, não precisa nem comentar. Já se sabe que não deu certo. Com as "vantagens" do financiamento, o povo que pôde comprou mais um carro, de placa diferente, para trafegar livremente.
Ah! Há ainda o plano implantado em Manhattan para o descongestionamento do trânsito - cobrança de pedágio em um valor significativo. Mas significativo para quem?
A verdade é que, em qualquer das opções citadas, o pobre é quem carrega o fardo.
*Agora eu me pergunto, por que é que não existe uma pista exclusiva para o motoqueiro?

A propósito, aproveita a pedida e sobe outra; deixe seu comentário e ajude a debater a questão.

3 comentários:

Unknown disse...

Mostrando quem és, até que enfim!

Gustavo Martins disse...

Num táxi em Sampa, o motorista me explicou que é tácito (isso mesmo, o taxista era praticamente um erudito) que a faixa entre a última e a penúltima pista das rápidas é dos motoqueiros. Ali eles trafegam de 60 km/h pra cima. Aperte aquela faixa com seu carro o você fica sem retrovisor.

Já foi no minicontosperversos?

Unknown disse...

Verdadeiramente o rodízio deveria mudar, haja vista a facilidade de ser burlado, pois quem tem dois carros pode muito bem usá-los conforme sua necessidade.
Minha idéia é o último número do CPF. quem tem seu cpf terminando em 1 e 2, não tarabalha segunda, 3 e 4 terça e assim por diante. Certamente iria diminuir não só o número de carros, como de pessoas no trânsito.
O presente comentário é tão infame como o rodízio de veículos.