terça-feira, 15 de abril de 2008

As superestratégias dos supermercados

Supermercados: ame ou o que quer que seja, não fará a menor diferença. Você precisa freqüentar um deles. Uns mais, outros menos, mas todos gastam tempo e dinheiro no estabelecimento.
E como se não fosse o suficiente, uma boa dose de paciência também é deixada no local. Entretanto essa última é para aqueles que, além disso, dispensaram muita atenção na hora das compras.
Quem já não apanhou um produto com um preço que passou no caixa com outro? Normal, isso pode acontecer. Basta estar atento e exigir o menor valor. Mas e quando isso se torna constante?
Os supermercados encontraram um meio de ludibriar o consumidor. Repare. O valor de etiqueta é um, mas há em letras menores uma mensagem que diz: " a partir de três unidades". Uma só, o preço é outro. Esse também consta, mas escondido atrás da falsa oferta.
Para completar o golpe, em determinados produtos há semelhante etiqueta mas, nestes sim, existe um valor reduzido sem imposição de unidades adquiridas.
E não pára por aí. Faltam etiquetas em prateleiras, as que existem estão desorganizadas e as informações são insuficientes ou confusas para o consumidor identificar as marcas. Não raras são as vezes em que é preciso comparar o código de barras para escapar do engano.
A idéia é boa. Poucos caixas, muitas filas e preços trocados. Quem é que consegue manter a calma? O povo quer mais é sair dali correndo. "O preço é outro? Ah! Agora vai esse mesmo." No máximo uma reclamação categórica de que o valor na prateleira é outro - o que não vai surtir efeito algum. Certamente o funcionário que foi verificar a queixa dirá: " - A etiqueta é de outro produto." A essas alturas, o cidadão paga e vai embora. Fazer o quê?

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Amsterdam o quê?

Impossível não comentar. Diariamente acesso o site da CBN e me deparo com a propaganda reluzente do(a?) Amsterdam Sauer. Um gosto amargo sobe à garganta. Fiz uma viagem há um ano atrás para o Rio de Janeiro e aproveitei para checar a vista maravilhosa do Pão de Açúcar - que a propósito continua linda. Efetuada as devidas paradas para apreciação da vista, resolvi então dar uma olhada nas lojinhas instaladas no local. Deparei-me com uma simpática ave esculpida em cristal exposta na vitrine da Amsterdan Sauer. Um súbito interesse me acometeu e ingenuamente adentrei ao estabelecimento para ver a peça. Mas não sabia da rigorosa seleção de clientela; como não portava uma filmadora, não havia uma máquina fotográfica pendurada no meu pescoço, tão pouco usava um chapéu estilo cata ovo, não fui identificada como uma turista em potencial (para gastos). Até aí tudo bem. Fui ignorada por alguns bons minutos, até que resolvi perguntar pela peça que gostei e que no momento estava sendo embrulhada. A resposta veio imediatamente: "- Já foi vendida." - disse a inóspita vendedora. Insisti para que ao menos me dissesse o valor e a resposta veio em tom irônico: " - É caro!" - Caro quanto? - perguntei. "Mais de (sei lá) 3 mil reais." Não sou idiota. Entendi o recado. Mas estava de bom humor aquele dia e resolvi só explorar o amplo conhecimento da atendente. Perguntei quem esculpiu a obra e outra funcionária respondeu no lugar - " Um artista!" Mas que artista? - perguntei novamente. " A gente não pode divulgar" - disse ela. Não pode divulgar? Como assim??? Interessante... Um artista que não assina suas obras. Ao ouvir meu comentário, a moça gaguejou e em seguida disparou: "Hum... Assina sim, é o Amsterdam Sauer. "
Amsterdam Sauer... Sei!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A paz da segurança

A população está amedrontada. E não é para menos. Todos os dias uma penca de assassinatos, sequestros, assaltos, roubos, furtos e variados golpes elevam as estatísticas da insegurança nacional. E a criatividade da bandidagem tá cada vez maior. Dia desses, um casal simulou um ataque epilético para roubar o caixa eletrônico de dentro de uma empresa em Cuiabá. E em São Paulo, mostraram a foto da casa do vigilante de um banco para passar sem esforços pela porta detectora; o coitado nem titubeou. Levaram facinho mais de 100 mil. E por aí vai. Mas isso espanta alguém? O que esperar de um país que se quer oferece oportunidade no mercado de trabalho aos universitários?! Qual a perspectiva de um indivíduo com primeiro grau - e diga lá também o de segundo grau, ocupar uma vaga qualquer concorrendo com indivíduos que carregam diploma em baixo do braço? Hoje em dia, falar uma segunda língua não é vantagem em currículo algum. Mas experimente não falar. O cenário que se vê, quando muito, é de trabalhadores subordinados a salários de fome. E o que se espera? Paz?
Vamos vestir uma camiseta branca e soltar a pombinha símbolo. E a fome? E a pobreza?
As pessoas estão revoltadas com a violência, mas e a violência que a miséria causa? Engano seu pensar que esta não nos afeta. Só que nos pega desprevinidos, muitas vezes com uma arma apontada na cabeça.
É, uma população consumista, que destina seus milhares em bolsas, sapatos e etc, merece mesmo viver pedindo paz. Até porque se pudesse já teria comprado esse ítem.

Plantio de maconha?

Estamos avançando: Já se discute a legalização do plantio de maconha para fins medicinais. Isso é sim, um sinal de progresso. Claro, não somos ingênuos de acreditar que efetivamente venha a acontecer. Não agora. Mas a discução do assunto demonstra que não estamos lá tão estagnados assim. E para não cair no esquecimento, abro espaço para os velhos questionamentos. Por que é mesmo que a maconha é proibida? Ah! Sim, vicia, destrói os neurônios e é alucinógina. (As vacas que se cuidem!)

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Trânsito 3 - vaga preferencial

Aproveitando o assunto... Dia desses, estava conversando com uma colega de trabalho que está grávida. Ela reclamou que não há lugar preferencial para gestantes estacionarem o automóvel; as vagas eram apenas destinadas a deficientes físicos. Hum... Pensei a respeito e cheguei a seguinte conclusão: o símbolo pintado no chão, que é de um deficiente em uma cadeira de rodas, talvez abranja idosos, gestantes/crianças de colo. Acho isso meio improvável. Afinal, você consegue imaginar como uma daquelas "periquitas" fiscalizadoras distingüiriam os casos de real necessidade com os dos condutores espertalhões? Difícil. Precisaria de um adesivo "ESTACIONAMENTO AUTORIZADO - GESTANTE/ IDOSO"
Mais difícil ainda, seria a retirada deste nove meses depois. E pior... vai chover cabra grávido carregando bengala pela cidade.
Melhor deixar como está!

Trânsito 2

O questionamento deixado ontem, sugere que uma solução mais prática para o descongestionamento do trânsito seria uma pista exclusiva para motos. Será? Em breve saberemos. Em São Paulo, o sistema foi impalntado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) - não exatamente com essa intenção, mas visando a segurança dos motoqueiros. O que não deixa de acarretar em melhora no trânsito. É um fato. A moto é evitada por inúmeros cidadãos pelo alto risco de acidentes com lesões graves. Obviamente que uma faixa limítrofe não abaixa esse índice, mas evita que acidentes aconteçam. Conseqüentemente, é de se imaginar que o medo deixe de ser um empecílho para quem quer adquirir uma moto. Claro, supõe-se que haja respeito pela velocidade indicada e que não ocorra invasão de outros veículos na pista.
Trocar os carros pelas motos daria maior fluidez no trânsito.
Não custa sonhar, não é?!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Enquanto isso...no trânsito 1

Tenho lido a respeito do trânsito nas principais capitais do País. O caos instaurou-se nas ruas. Curitiba, por exemplo, está experimentando congestionamentos jamais antes enfrentados. Estamos batendo um record e poderíamos até comemorar, não fosse o teor negativo da conquista. Os rumores sobre um metrô na cidade já tomou certo concretismo. Ao menos no papel, parece mesmo que teremos o privilégio de um meio de transporte mais eficaz. Os ônibus expressos e os ligeirinhos foram sim, exemplo de transporte para muitos países - e diga lá, de primeiro mundo. Mas já tiveram sua época. Há alguns anos que os usuários desse meio sofrem com o desconforto da lotação e com os atrasos constantes dos veículos. Mas até que o tão sonhado metrô seja construído, tenta-se uma solução temporária. Em um dos principais jornais da região, a solução estaria na conscientização da população em utilizar os transportes coletivos ou em fazer o rodízio conforme a placa do veículo . Ora, a primeira opção seria ótima, se houvesse condições mínimas para o uso do coletivo. Caso contrário, o cidadão remunerado o mínimo para investir em um financiamento de um carro zero em 70 vezes, não pensa muito em enfrentar 1 hora de engarrafamento sentado no seu carro ou espremido contra uma porta automática. E deveria? É deveria, para o bem do coletivo. Mas que coletivo? Os que estão de carro ou os que estão amontoados nos ônibus? Essa observação faz muita diferença.
Já a segunda opção dada pelo jornal, não precisa nem comentar. Já se sabe que não deu certo. Com as "vantagens" do financiamento, o povo que pôde comprou mais um carro, de placa diferente, para trafegar livremente.
Ah! Há ainda o plano implantado em Manhattan para o descongestionamento do trânsito - cobrança de pedágio em um valor significativo. Mas significativo para quem?
A verdade é que, em qualquer das opções citadas, o pobre é quem carrega o fardo.
*Agora eu me pergunto, por que é que não existe uma pista exclusiva para o motoqueiro?

A propósito, aproveita a pedida e sobe outra; deixe seu comentário e ajude a debater a questão.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O propósito

Não posso deixar de comentar minha euforia por finalmente ingressar no fantástico mundo dos blogs. Que talvez não seja assim tão fantástico... Mas a euforia é tal como se fosse. Afinal, quem é que não tem um desses hoje? Os que ainda não se arriscaram a navegar na web - além do trivial? É possível. Para que serve? A princípio, pode não servir para nada. Acredito que depende e muito da finalidade que o ser destina ao blog. E claro, o conteúdo não fica de fora.
Como não tenho intenções de espetacularizar minha vida, é improvável que sejam postadas fotinhos minhas ou de meus queridíssimos amigos. Não desmerecendo a importância deles, ou mesmo minha. Apenas evitando futilizar o caráter desse espaço com a minha intimidade. Ainda se fosse repleta de fatos interessantes... Mas não é o caso.
Limitarei a comentar a minha vivência e percepção do mundo. Vale comentar que é muito cedo para oferecer o espaço para quem quiser inserir seu comentário. Mas amanhã, quem sabe...