quarta-feira, 9 de abril de 2008

A paz da segurança

A população está amedrontada. E não é para menos. Todos os dias uma penca de assassinatos, sequestros, assaltos, roubos, furtos e variados golpes elevam as estatísticas da insegurança nacional. E a criatividade da bandidagem tá cada vez maior. Dia desses, um casal simulou um ataque epilético para roubar o caixa eletrônico de dentro de uma empresa em Cuiabá. E em São Paulo, mostraram a foto da casa do vigilante de um banco para passar sem esforços pela porta detectora; o coitado nem titubeou. Levaram facinho mais de 100 mil. E por aí vai. Mas isso espanta alguém? O que esperar de um país que se quer oferece oportunidade no mercado de trabalho aos universitários?! Qual a perspectiva de um indivíduo com primeiro grau - e diga lá também o de segundo grau, ocupar uma vaga qualquer concorrendo com indivíduos que carregam diploma em baixo do braço? Hoje em dia, falar uma segunda língua não é vantagem em currículo algum. Mas experimente não falar. O cenário que se vê, quando muito, é de trabalhadores subordinados a salários de fome. E o que se espera? Paz?
Vamos vestir uma camiseta branca e soltar a pombinha símbolo. E a fome? E a pobreza?
As pessoas estão revoltadas com a violência, mas e a violência que a miséria causa? Engano seu pensar que esta não nos afeta. Só que nos pega desprevinidos, muitas vezes com uma arma apontada na cabeça.
É, uma população consumista, que destina seus milhares em bolsas, sapatos e etc, merece mesmo viver pedindo paz. Até porque se pudesse já teria comprado esse ítem.

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